As vantagens do arroz safra velha
Na hora de escolher o seu arroz, vários fatores podem ser levados em consideração. Assim como a qualidade dos grãos, o rendimento também é importante. O arroz safra velha se destaca nesses dois quesitos, oferecendo os melhores resultados no prato. Neste artigo, vamos falar sobre os benefícios desse tipo de arroz.
Um arroz branco, soltinho, e um feijão bem temperado são presenças garantidas na mesa da maioria da população. Por isso, esses alimentos tão essenciais no nosso dia a dia devem ser tratados com muito cuidado e carinho, para chegarem impecáveis às casas de cada consumidor. Um dos responsáveis por garantir a excelência dos grãos produzidos pela São João Alimentos é o gerente de controle de qualidade, Clélio Andrade, e é ele quem explica pra gente quais os diferenciais do arroz safra velha.
Os diferentes tipos de arroz
Antes de falarmos sobre as safras em si, vamos tocar em um ponto que você talvez não saiba. Quando você está no supermercado, no momento de escolher qual arroz comprar, se depara com diferentes marcas e pacotes com as frases “Arroz Tipo 1”, “Arroz Tipo 2”, mas sabe o que isso significa?
O tradicional arroz branco do nosso dia a dia apresenta cinco tipos diferentes, que são separados por uma classificação feita pelo Ministério da Agricultura. Para essa classificação, é levada em conta a quantidade máxima de defeitos nos grãos, permitida em cada embalagem:
- Arroz tipo 1: 92,5% dos grãos inteiros;
- Arroz tipo 2: 85% dos grãos inteiros;
- Arroz tipo 3: 75% dos grãos inteiros;
- Arroz tipo 4: 65% dos grãos inteiros;
- Arroz tipo 5: 55% dos grãos inteiros.
Segundo Clélio, a São João trabalha apenas com arrozes dos tipos 1 e 2, sendo a imensa maioria do tipo 1. Para o arroz Empório São João, a ideia é ter o menor índice possível de grãos quebrados, bem acima do que diz a legislação brasileira. “Se pegarmos uma média das análises que nossa equipe faz, o número de grãos inteiros do arroz Empório São João fica na faixa de 97%”.
Como se chega ao arroz safra-velha
O nosso instinto, ao imaginar um alimento que vamos consumir, é pensar que quanto mais fresco, melhor, mas nem sempre é assim. No caso do arroz, a idade dos grãos tem influência direta no cozimento e podemos dizer que, assim como o vinho, ele fica melhor com o tempo.
O arroz recém-colhido cozinha mais rapidamente, mas absorve menos água e se aglutina com mais facilidade. Já o arroz safra velha consome um pouco mais de água, porém tem um rendimento superior e se aglutina menos.
Clélio dá bastante ênfase aos aspectos culinários para destacar os fatores que levam o arroz safra velha a ser tão valorizado: “Ao olhar os grãos cozidos na panela, você percebe que eles estão soltinhos. Não fica empapado”.
O processo para que o consumidor consiga perceber essa diferença, não é simples. Os grãos passam pelo que Clélio chama de maturação.
“O grão fica armazenado em casca, em silos com temperatura e umidade controladas.”
É durante a maturação que acontece um processo químico dentro que trará os resultados esperados: a amilopectina presente no arroz se torna amilose. “Essa amilopectina, se cozida, tende a fazer o grão ficar mais aglutinado, ao contrário da amilose, que deixa bem soltinho”.
Sobre o tempo de armazenamento, Clélio diz que não existe um prazo exato, pois há uma série de fatores a serem levados em consideração. “Esses grãos nobres podem apresentar diferenças entre si. Alguns podem maturar mais cedo, outros não. Tudo vai de acordo com a nossa análise do produto. Tiramos amostras do arroz dos silos para ver como está o potencial culinário dele. É bastante sensorial, além dele começar a exalar um cheiro diferente. Para nós que estamos acostumados, quando a água está começando a secar, já dá para ver se vai ser bom de panela.”
Depois do tempo de maturação, os grãos ainda passam por outras fases. “Quando um arroz em casca chega, ele precisa ser descascado, depois ir para o setor de brunição, que é a retirada do farelo, onde ele deixa de ter uma camada marrom e se torna branco. Em seguida, acontece a retirada dos grãos quebrados e, por fim, a seleção eletrônica. Com a ajuda de máquinas bem modernas, tira-se todo tipo de defeito, para deixar o arroz perfeito”.
Arroz Empório São João
Uma das marcas da São João Alimentos é a Empório São João. Oferecemos arroz branco, integral, arroz para risotos, além de feijão carioca e feijão preto, todos com o mesmo propósito: servir qualidade superior nas refeições, todos os dias. Nossa linha de produtos é para quem sabe apreciar o que a vida tem de melhor e para quem sabe que qualidade é inegociável.
Antes de chegar ao prato, o arroz Empório São João passa por uma seleção rigorosa dos grãos e fica armazenado o tempo que for necessário, para que nossa equipe garanta que esteja pronto para ir ao mercado. Como contamos acima, o tempo confere propriedades especiais aos grãos e o resultado o cliente vê no preparo e, principalmente, no prato.
Todo o cuidado em todos os processos mencionados acima é o nosso diferencial em relação aos demais produtores de arroz. Desde o recebimento dos grãos nobres, com um cuidado especial na inspeção de recebimento. Acontece também uma triagem para saber em qual fase o arroz está. De acordo com o nosso diagnóstico, o arroz irá para o silo específico do estágio em que ele se encontra, tendo em vista sua maturação.
“Você vai ter grãos sempre soltos, você vai ter grãos nobres. Vai ter um arroz com melhor rendimento em comparação ao arroz comum e com um aspecto visual mais agradável. Grãos mais bonitos e mais longos, sem medir esforços na retirada de impurezas para que o padrão desejado seja alcançado”, completou Clélio.
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