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Tendências 2025: Em que apostar no setor supermercadista?

novas tendências do setor supermercadista

O mercado de varejo entrou em uma crescente aceleração desde a pandemia e ainda sente os reflexos causados por ela. O setor supermercadista precisou se adaptar aos novos comportamentos do consumidor e esse cenário não para de mudar com o passar do tempo. Hoje vamos analisar as possíveis tendências 2025. 

Pensando nisso, que tal conhecer novas tendências do setor supermercadista para 2025? 

Muitos supermercados tiveram que reavaliar o modelo de negócio para enfrentar o difícil período econômico que o Brasil vem passando e se adaptar  a uma série de protocolos de segurança para oferecer proteção a colaboradores e clientes.

As transações digitais, os programas de fidelização e cashbacks e os novos modelos de supermercados estão entre essas mudanças. Por isso, neste conteúdo vamos trazer alguns desafios, dicas e soluções para o seu negócio. 

Transações digitais e Programas de Fidelização 

Alguns estudos recentes já apontam que até 2025 as transações digitais vão aumentar mais de 80%, com uma projeção de 1,9 trilhão de transações por ano. Ou seja, os pagamentos digitais são uma realidade e o varejo precisa se adequar para não ficar para trás. 

Então, podemos dizer que a cada ano o dinheiro físico está perdendo espaço para as novas tendências que, sem sombra de dúvidas, oferecem mais segurança e conveniências aos consumidores. 

Trazendo essas informações para o setor supermercadista, mudanças como a adoção de tecnologias para pagamentos de aproximação e biometria, agilidade no checkout e redução de filas passou a não ser apenas uma necessidade e está se tornando, cada vez mais, a realidade. 

Programas de fidelidade e cashback 

Programas como o de fidelização e cashback desempenham um papel fundamental para que as lojas do varejo se adequem aos novos formatos de consumo. 

Ou seja, facilitar o processo de pagamento, além de fidelizar os clientes por meio do retorno de cashback pode garantir maior poder de compra e retorno dos consumidores às suas lojas.  

Outro ponto que faz essa tecnologia ganhar mais espaço a cada dia é o incentivo de recompensas imediatas aos consumidores. Por exemplo, se a cada vez que um cliente comprar no seu estabelecimento e tiver algum retorno significativo, o faz querer voltar e criar lealdade com a sua empresa e/ou marca. 

Pensando nisso, as transações digitais tendem a aumentar e já é a realidade no país, chegando a quase 60% de pagamentos digitais realizados presencialmente. Alguns dos pontos positivos são: 

  • Diminuição de filas e espera;
  • Melhora da experiência do cliente; 
  • Eficiência operacional;
  • Entre outros. 

E essa tendência tende a aumentar seus horizontes. Processos que minimizem os atritos na jornada de compra dos consumidores devem continuar surgindo nos próximos anos, inclusive para o setor varejista. 

Mas, é claro! Existem inúmeros desafios para o setor e vamos falar sobre eles também, além de trazer ideias de algumas soluções, a fim de transformar as mudanças desse processo de compra em um cenário mais fluido e seguro. 

Desafios e soluções

Atualizar e substituir a infraestrutura antiga é um dos principais desafios para o varejo. Isso porque as redes de supermercado precisam substituir toda sua infraestrutura tecnológica para se adequar às novas tendências, isso pode ter um valor significativo. 

Para além disso existe a segurança de dados, embora a aceitação pelo uso de biometria tem aumentado a cada dia que passa, ainda existe uma resistência, principalmente de um público mais tradicional. 

Supermercados de 30 metros quadrados 

Quando pensamos em supermercados, temos como referência corredores enormes lotados de produtos de todos os tipos e marcas para qualquer ocasião. No entanto, a nova tendência são ambientes menores, em formato de lojas de conveniência, modelo que vem se consolidando em grandes capitais brasileiras.

Esse tópico foi bastante debatido durante o Retail’s Big Show 2021, um dos maiores eventos de varejo do mundo, promovido pela National Retail Federation (NRF). Para a federação americana, o pequeno varejo tornou-se não apenas uma necessidade maior, em tempos de pandemia, mas também uma solução, pela consequente redução do deslocamento de pessoas. 

Pequenos mercados e lojas de bairro ganharam protagonismo, assim como lojas de conveniência focadas no consumidor final, que foram além do varejo alimentar e já chegaram a outros segmentos.

Com essa nova realidade, além do fortalecimento dos supermercados de bairro, se abriu também uma nova possibilidade de negócios, ainda mais focada na localidade. Começaram a surgir mais minimercados que  não oferecem tudo em um só lugar, mas estudam as necessidades e características das pessoas que frequentam ou habitam determinado local e adaptam seu mix de produtos para servi-las de maneira eficiente. 

Pensando nisso, muitos desses minimercados em formato de conveniência estão instalados dentro de condomínios ou em locais de alto fluxo de pessoas. O intuito é sempre o mesmo, oferecer produtos selecionados para atender a uma demanda mais específica e do cotidiano. A escolha do mix pode ser bem diversificada e varia de acordo com o perfil das pessoas que frequentam o endereço. Caso a loja esteja perto de um parque, por exemplo, o foco pode ser o consumo de alimentos e bebidas saudáveis, de acordo com os hábitos dos frequentadores.

O autoatendimento é possível?

O autosserviço dá total autonomia ao cliente para fazer pedidos e pagamentos em estabelecimentos que exigem que o produto seja preparado para ele. É o modelo das principais redes de fast food, por exemplo. Você escolhe o que deseja consumir e paga, enquanto o pedido vai sendo preparado.

E como pensá-lo para o varejo? Essa é a grande dúvida do setor. 

Os clientes também têm buscado maior praticidade, autonomia e velocidade em todas as etapas e processos de compra. Um estudo desenvolvido pela Croma Marketing Solutions mostrou que 60,4% dos entrevistados pretendem fazer suas compras em serviços de autoatendimento.

Uma tendência já fora do Brasil, o autoatendimento pode ser dividido em duas categorias: o autosserviço e o self-checkout. Vamos conhecer um pouco mais sobre eles e alguns exemplos práticos!

Vantagens do autoatendimento no setor supermercadista 

Agora que você já viu como as soluções de autoatendimento podem ajudar o seu negócio, é hora de entender quais as vantagens práticas que esse modelo trará para a sua rotina e a de seus clientes.

Modernização: essa é uma tendência das mais quentes do varejo nos últimos anos e pode ser uma boa forma de você se destacar.

Otimização de custos: oferecer o self-checkout corta etapas manuais do processo de compra, otimizando custos, manutenção e diminuindo a mão de obra.

Possibilidade de funcionamento 24h: já quis funcionar 24h, mas mudou de ideia pelos  custos adicionais envolvidos? Com esse modelo, você pode estudar a possibilidade com mais carinho, já que os gastos serão menores.

Self-checkout

Modelo mais voltado para o setor supermercadista ou lojas de conveniência, é a solução ideal para reduzir filas e oferecer mais autonomia ao cliente no momento do pagamento. A Walmart, uma das grandes referências mundiais do varejo, já possui uma unidade que conta com 34 caixas self-checkout que ficam abertas e em funcionamento o tempo inteiro. Os diretores do grupo constataram que um dos ganhos, do ponto de vista operacional, é a redução de 40 horas com treinamento para um caixa tradicional. 

No Brasil, a cooperativa de abastecimento Cooper adotou o modelo e oferece aos seus clientes a opção de pagamento em um “autocaixa”. O feedback tem sido muito positivo e o self-checkout está sendo expandido para novas filiais, servindo de exemplo para o setor.

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